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sexta-feira, 5 de abril de 2013

Colonização dos indígenas pelos europeus. 7º Ano


A conquista dos indígenas pelos europeus.
Antes da chegada dos europeus, havia no continente americano mais de três mil nações indígenas. Apesar de Colombo ter chamado de “índios” os habitantes da América na época da conquista, por trás desse nome genérico encontrava-se sociedades e culturas diferentes.
  Os aruaques, jês e tupis guaranis (do atual Brasil), os caraíbas (das atuais Antilhas), os patagônios e araucanos (do sul do continente) e os Iroqueses e Sioux (da América do norte) praticavam a caça a pesca e a coleta, além de dominarem técnicas agrícolas, utilizavam utensílios e instrumentos de pedra e madeira e, mais raramente de metal, deslocavam-se periodicamente em busca de recursos necessário á sua sobrevivência e organizavam-se em grupos ligados por parentescos.
  Outros povos como, os maias os astecas e os incas, desenvolveram sociedades com técnicas agrícolas mais elaboradas e um governo centralizado (com exceção dos maias que se organizaram em cidades-estados); criaram sistemas próprias de escritas (excetos os incas) e tinham conhecimento sobre a arquitetura, matemática e astronomia.

     Violência física
As armas dos conquistadores europeus eram superiores á dos povos indígenas da América. Essa superioridade verificou-se no uso da pólvora, do cavalo e do aço.
Com armas de fogo (mosquete, arcabuz, canhão), os conquistadores espanhóis e portugueses evitavam o combate corpo a corpo, além disso, a explosão provocada por essas armas, desconhecidas dos povos indígenas, causava-lhes enorme susto, também desconheciam e temiam os cavalos, que permitiam aos conquistadores espanhóis grande mobilidade durante os combates. No principio da conquista as indígenas supunham que cavaleiro e cavalo fossem inseparáveis
As armas feitas de aço (espadas, lanças, punhais, escudos, alabardas), por serem resistentes davam aos conquistadores mais recursos de luta. Já as principais armas empregadas pelos indígenas eram arcos, flechas envenenadas pedras, lanças machados e atiradeiras de pedras.
Entretanto somente a superioridade do armamento europeu não explica a vitória dos conquistadores espanhóis e portugueses sobre os nativos americanos, afinal, os indígenas eram numericamente superiores chegando a representar, em certos, combates, cerca de 500 a 1000 índios para cada europeu.
Outro elemento significativo na destruição dos povos indígenas foram as doenças contagiosas, sarampo, coqueluche, varíola, malária e gripe. Essas doenças, nem sempre transmitida de forma deliberada pelos europeus era em geral, letais para os indígenas que não tinham resistência imunológica contra elas. Espalhando-se rapidamente provocavam epidemias matando milhares deles.
Os indígenas sofriam duplo impacto (físico e psicológico), pois muitas vezes suponham, que quando contaminados por doenças estavam sendo castigados por seus deuses. Desse modo, entregavam-se ao um sentimento de apatia (cansaço, derrota)
Além da violência diretamente cometida pelos europeus, alguns historiadores lembram outro elemento que contribuiu para a conquista: os conflitos internos.
Na América espanhola a relação de diferentes povos caracterizava-se por muitas vezes pela opressão social. Incas maias e astecas submetiam pela força outros povos vizinhos exigindo pagamento de pesados tributos e prestação de serviços, esses povos pareceram, ter festejado, a principio, a chegada dos espanhóis e passaram a colaborar com ele na luta contra seus opressores americanos. Na América portuguesa (Brasil) também havia muitos conflitos entre os diferentes povos indígenas os portugueses souberam tirar proveitos desses conflitos, estabelecendo alianças com alguns grupos.

Outras formas de violência

Os europeus impuseram aos povos americanos costumes que afetaram profundamente a sobrevivência de suas comunidades.
Na América espanhola e na América portuguesa, populações indígenas inteiras foram removidas de suas regiões de origem para trabalhar como escravos para os conquistadores. Fora de seu meio natural, sofreram com as mudanças no tipo de alimentação e no tipo de trabalho. A organização social e produtiva indígena foi desestruturada.     
O ato simbólico de fincar a cruz católica na América, marcando a posse da terra em nome dos reis europeus, assinalava também o início da conquista cultural dos indígenas.
De modo geral religiosos e conquistadores associavam-se para dominar os povos indígenas. A ação evangelizadora católica (a convenção aos evangelhos por meio da pregação por religiosos) centrou-se na catequese (ensino religioso católico romano), o batismo das crianças, em sua educação cristã e na convenção dos líderes indígenas.
Para tornar mais eficientes seus esforços de conversão junto aos indígenas os jesuítas criaram aldeamentos, a partir de 1550 na América portuguesa segundo os padres esses aldeamentos também tinham a finalidade de proteger os índios da escravização promovida pelos os colonos
A vida nas aldeias jesuíticas causou profundas modificações nas organizações sociais e na vida espiritual dos índios. Eles eram forçados a abandonar as suas aldeias que estavam habituados para ficarem nos aldeamentos temporários, onde aprendiam a doutrina católica, eram batizados ganhavam nomes cristãos e eram colocados à disposição da coroa e dos colonos para prestar serviços, entretanto, esses aldeamentos proporcionaram também o reagrupamento de sociedades fragmentadas e o resgate de identidades ameaçadas.As frequentes fugas individuais e coletivas as revoltas esporádicas e principalmente, a resistência ao trabalho imposto pelos colonizadores caracterizaram a reação indígenas ao aldeamento.
Diante da dificuldade de convencer o indígena adulto a aceitar a nova doutrina religiosa os padres dedicavam-se principalmente, á crianças.Empenhavam-se na fundação de colégios de meninos, onde eram ensinados os valores europeus e as crenças católicas.

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